Fala cidadão do mundo, tudo certo? Hoje é dia de continuar nossa série de matérias sobre um dos principais cartões postais do Chile: o Deserto do Atacama.
O Atacama é um dos grandes motores do turismo no país. No passado, a região era lar dos povos indígenas atacamenhos (os likan antai), que deixaram marcas profundas na cultura local e em vários pontos do território. Com o passar do tempo, além do valor histórico e cultural, o deserto também passou a ter peso econômico, especialmente por causa do turismo, que atrai aproximadamente um milhão de visitantes por ano.
Pensando nisso, e em continuar te apresentando a região, a Zerando preparou cinco coisas para não fazer no Deserto do Atacama. Pega o caderno, a caneta, e anota tudo para não passar perrengue, ein?!
5 Erros que Você Não Pode Cometer no Deserto do Atacama (E Como Evitá-los)
Mesmo com paisagens incríveis e experiências únicas, o Deserto do Atacama exige preparo. Ignorar alguns detalhes pode transformar uma viagem dos sonhos em uma sequência de perrengues — e muitos deles são fáceis de evitar com a orientação certa.
1. Subestimar a altitude

Muitos dos pontos turísticos do Atacama estão a mais de 3.000 metros de altitude, como os Gêiseres de El Tatio e o Salar de Tara. Em altitudes assim, o ar tem menos oxigênio, o que pode causar mal-estar, tontura, dor de cabeça, enjoo e até desmaios. Esse mal-estar é conhecido como “soroche” ou “mal de altitude”, e atinge principalmente quem tenta fazer atividades pesadas sem aclimatação.
Por isso, é um erro grave chegar e já querer visitar lugares muito altos no primeiro ou segundo dia. O corpo precisa de tempo para se adaptar. A melhor forma de evitar problemas é começar com passeios em altitudes mais baixas e ir subindo aos poucos. Ignorar isso pode não só estragar a viagem como colocar sua saúde em risco. E no deserto, a distância até o hospital mais próximo nem sempre é curta.
2. Subestimar a proteção e hidratação

No Atacama, o sol é forte o ano inteiro, e a umidade do ar é extremamente baixa. Isso faz com que a pele resseque rápido, a radiação UV seja intensa, e o risco de desidratação aumente muito, mesmo sem a pessoa perceber. O vento frio pode enganar, dando a falsa sensação de que o sol não está queimando tanto — mas está. Em questão de horas, é possível ficar com queimaduras graves.
Não usar protetor solar, óculos escuros com proteção UV, chapéu e roupas leves de manga comprida é pedir para ter problemas. Além disso, beber pouca água é outro erro comum que pode causar dor de cabeça, tontura e cansaço. Mesmo em passeios curtos, é essencial levar água e se hidratar com frequência. No deserto, o clima engana — e quem não se previne, sofre.
3. Subestimar o frio

Muita gente acha que, por ser deserto, o Atacama é só calor. De dia, realmente faz bastante sol, mas à noite as temperaturas despencam, muitas vezes ficando próximas ou abaixo de zero, principalmente em regiões mais altas. Quem sai para ver o céu estrelado ou visitar os gêiseres ao amanhecer sem roupa adequada costuma passar muito frio — e isso pode estragar o passeio.
Levar apenas roupas leves é um erro. É fundamental ter casacos térmicos, toucas, luvas e camadas extras, mesmo que durante o dia pareça exagero. O clima no deserto é extremo: o contraste entre o dia e a noite é brutal. Se você não estiver preparado, pode sentir desconforto, ficar doente ou não aproveitar como deveria. No Atacama, quem se veste em camadas se dá bem.
4. Não levar dinheiro em espécie

Muita gente chega a San Pedro de Atacama pensando que vai poder usar cartão de crédito ou débito em todos os lugares, mas nem sempre é assim. Embora a cidade tenha alguma estrutura turística, ainda há muitos comércios, feiras e até operadoras de passeios que só aceitam pagamento em dinheiro — e nem todos os caixas eletrônicos funcionam com regularidade.
Ficar sem dinheiro vivo pode te impedir de fechar passeios, comprar comida ou até pagar por pequenos serviços. E lembre-se: o Atacama é isolado, então contar com transferência ou app bancário pode não ser uma boa ideia quando o sinal falha. Leve uma quantia razoável em pesos chilenos desde o início da viagem. Prevenir é mais fácil do que correr atrás no deserto.
5. Fazer passeios sozinho

Algumas pessoas acham que explorar o deserto por conta própria é mais “autêntico” ou barato, mas essa decisão pode custar caro. Muitas áreas do Atacama são vastas, isoladas e com sinalização limitada ou inexistente. Em trilhas de salares, cânions e vales, é muito fácil se perder, principalmente com o calor e a repetição da paisagem.
Agências locais, como a Zerando, conhecem bem o lugar e sabem o que evitar, onde estão os perigos naturais e os melhores horários para visitar cada ponto. Além disso, trazem informações culturais e históricas que enriquecem a experiência. Ir sozinho por orgulho ou economia é um risco que não compensa. No deserto, estar bem orientado é sinônimo de segurança.
Se você achou úteis essas dicas, vai gostar ainda mais de conhecer os fatos curiosos (e muitas vezes surpreendentes) sobre esse destino. Tem história, ciência e até bizarrices naturais. Veja nesse post as curiosidades sobre o Deserto do Atacama.
E por hoje é isso, viajantes! Esperamos que essa matéria te ajude a tornar sua viagem a esse paraíso ainda mais inesquecível! Caso você tenha mais alguma dúvida sobre o lugar, seus pontos turísticos, ou quiser falar diretamente com nossa equipe, é só clicar aqui e ser feliz!
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